We are back!
- Catarina Granadeiro
- 3 de abr.
- 2 min de leitura

Depois de um período longe das redes sociais, motivado por muito trabalho e, portanto, pelos melhores motivos, estamos de volta!
Pululam inúmeras dúvidas sobre se a tradução em geral, e a jurídica em particular, sobreviverá ao advento da inteligência artificial? Um Chat GPT ou um Co-Pilot já produzem resultados de qualidade e que permitem uma incalculável redução de custos.
Contudo, finda mais uma empreitada de tradução de um volumoso – e muito trabalhoso – conjunto de documentos jurídicos e financeiros que serão submetidos no contexto de procedimento arbitral, temos por segura a ideia de que há certos redutos de qualidade que só a mão humana especializada é capaz de assegurar.
Vejamos:
i) Na oferta de serviços de tradução, a mesma poderá ser feita na íntegra por jurista linguista (onde há uma curadoria melhor de cada palavra e do seu contexto) ou, ao invés, por Machine Translation com posterior revisão por amostragem. Mas a revisão por amostragem exige um juízo sobre as partes relevantes do documento, e quem melhor para o fazer que jurista-linguista com preparação para tal discernimento? Nessa seleção sobressai o conhecimento jurídico, a consideração do interesse da parte que junta a documentação traduzida (e que merece ser, correspondentemente enaltecida) bem como o contexto do litígio. A tecnologia permite o primeiro rascunho, mas o olho humano tem a última palavra.
ii) Muitas vezes, os documentos a traduzir têm uma formatação de difícil conversão: por serem cópias de originais ou cópias de cópias. Não obstante a enorme capacidade de novos softwares de conversão, a mesma não é, na grande maioria das vezes, perfeita, originando traduções automáticas pouco fidedignas e até prolixas. Até que a tecnologia avance, há domínios maioritariamente dependentes da tradução manual para uma correta tradução e edição.
iii) A responsabilização profissional pela tradução realizada é outro dos motivos por que muitos clientes procuram a tradução especializada e que ainda carece da intervenção humana especializada com vista à sua certificação legalmente válida.
iv) A humanização. Por incrível que possa parecer e quando é grande a responsabilidade associada ao trabalho do Advogado em mãos no contexto do qual é peticionada a nossa intervenção, há uma clara preferência por um interlocutor humano, ao qual é entregue com confiança a empreitada inteira, ciente da seriedade e essencialidade dos prazos e com expertise comprovado, libertando assim o Advogado do demorado policiamento da máquina, que fica a nosso cargo.
Não obstante o valor acrescentado que empresas como a Cross Legal continuam a ter, a inteligência artificial é a nossa nova melhor assistente: permite um imenso aumento de produtividade, oferece ferramentas alternativas, caminhos e é uma ‘paralegal’ muitíssimo relevante no contexto do nosso trabalho.
Razão pela qual, lhe pedimos que produzisse uma bonita imagem para acompanhar este nosso Post que esperamos que gostem.
#CrossLegalTranslation #traduçõesporadvogados #traduções #traduçõesjurídicas #translationsbylawyers #traductionsparavocats #traduccionesdeabogados #legaltranslations #language #juristaslinguistas #traduçõesautenticadas